Um novo passo para a agricultura brasileira, um projeto pioneiro e ousado. A Companhia de Abastecimento de
Minas Gerais (Copasa), faz parceria com a Universidade Estadual de Montes
Claros (Unimontes),para aplica em Janaúba – cidade localizada no Norte de
Minas Gerais – a utilização de nutrientes reaproveitado de esgoto
estabiliza-se a matéria orgânica, que ao fim do processo se transforma
em minerais disponíveis para nutrir lavouras. E poderão ser favorecidos num futuro próximo pelas
conquistas dos experimentos.
Logo apos a colheita os
pesquisadores deveram avaliar a plantaçaõ, pois já obtiveram resultados bons com o plantio do algodão
e do milho. De acordo com o analista
de saneamento da Copasa e grande idealizador do projeto, Anibal Freire,
os objetivos vêm sendo alcançados com sucesso. O uso
do esgoto como fertilizante será de grande valia para os agricultores. Janaúba é uma região que se
encontra num difícil período de seca. No Nordeste. “A
fertirrigação vem surgindo como nova possibilidade que pode ser aplicada a
várias culturas”. Nessa região do Norte de Minas Gerais,
milho, algodão e banana são as principais culturas plantadas. Por isso, a
pesquisa vêm sendo calcada nesste trio. “Já fizemos experimentos com
algodão e milho, e agora com banana.
O experimento consiste na divisão de três módulos dispostos lado a lado num campo de 1 hectare. Segundo Anibal Freire, “normalmente, há um canteiro sem aplicação alguma, um recebe a aplicação de água com adubação normal e outro recebe a mistura de água e esgoto”. Vale frisar que não é usado o esgoto bruto somente, pois ele é “demasiadamente forte”. A partir daí faz-se a análise da produção de frutos em cada um dos módulos. Nos casos do algodão e do milho, a produtividade no módulo fertirrigado com a mistura de água e efluentes superou a das outras duas áreas de plantio.
Segurança de consumo é garantida
Os
produtos não apresentam problemas de consumo quando irrigados com
esgoto, garante o analista da Copasa Aníbal Freire. Isso porque são
feitos testes para que tudo se enquadre nas normas da Organização
Mundial de Saúde (OMS), que estipula limite de até 1 mil coliformes
fecais em cada 100ml de água. “O tamanho das bactérias e dos vírus é 100
vezes maior que o dos vasos capilares da planta. Então, não há
condições de passar nenhum tipo de impureza. Mas, com certeza, como
garantia, faremos uma análise do produto”, diz.
É o que também garante o professor de agronomia da Unimontes e mestre em irrigação e drenagem Silvânio Rodrigues dos Santos. “Nesse caso, atendemos a necessidade da cultura em termos de nutriente com o esgoto tratado e complementamos o fertilizante com água limpa. Em se tratando da bananicultura, cerca de 20 a 30 dias antes da colheita, suspendemos a aplicação de esgoto e mantemos a irrigação com água limpa. Depois, avaliaremos os frutos para ver se há contaminação por micro-organismos”, afirma. “Nosso projeto visa a eliminação da poluição para podermos obter os nutrientes necessários com a devida segurança”, acrescenta Aníbal Freire.
Apesar do pioneirismo do projeto da Copasa e Unimontes, além de outros projetos em desenvolvimento no Brasil, o país ainda está em fase embrionária em termos de uso de efluentes para fertilização. Espanha, Austrália, Estados Unidos, Egito, Arábia Saudita, Tunísia, Chile, México e Israel dispõem de aplicações ambiciosas da fertirrigação com reaproveitamento de esgoto na agricultura.
“Em Israel, por exemplo, 80% do esgoto é revertido para a agricultura. Isso representa 50% da água voltada para tal. No México, há um plano de irrigação com esgoto bruto de 100 mil hectares. Agora eles já usam o resíduo tratado, mas os agricultores nem queriam, pois os índices de produtividade do milho com a utilização do esgoto bruto eram enormes. Pimenta também, mas basicamente milho, culturas tipicamente mexicanas. Além disso, a média de produção que a região obtém é maior que a média nacional de produtividade”, comenta Freire.
segundo analista da copasa a empresa vai expandir o projeto e levar para outras cidades, que sofre com as mesma falta de água.
O experimento consiste na divisão de três módulos dispostos lado a lado num campo de 1 hectare. Segundo Anibal Freire, “normalmente, há um canteiro sem aplicação alguma, um recebe a aplicação de água com adubação normal e outro recebe a mistura de água e esgoto”. Vale frisar que não é usado o esgoto bruto somente, pois ele é “demasiadamente forte”. A partir daí faz-se a análise da produção de frutos em cada um dos módulos. Nos casos do algodão e do milho, a produtividade no módulo fertirrigado com a mistura de água e efluentes superou a das outras duas áreas de plantio.
Segurança de consumo é garantida
Equipe pretende expandir projeto para área de 15 hectares e para outros municípios |
É o que também garante o professor de agronomia da Unimontes e mestre em irrigação e drenagem Silvânio Rodrigues dos Santos. “Nesse caso, atendemos a necessidade da cultura em termos de nutriente com o esgoto tratado e complementamos o fertilizante com água limpa. Em se tratando da bananicultura, cerca de 20 a 30 dias antes da colheita, suspendemos a aplicação de esgoto e mantemos a irrigação com água limpa. Depois, avaliaremos os frutos para ver se há contaminação por micro-organismos”, afirma. “Nosso projeto visa a eliminação da poluição para podermos obter os nutrientes necessários com a devida segurança”, acrescenta Aníbal Freire.
Apesar do pioneirismo do projeto da Copasa e Unimontes, além de outros projetos em desenvolvimento no Brasil, o país ainda está em fase embrionária em termos de uso de efluentes para fertilização. Espanha, Austrália, Estados Unidos, Egito, Arábia Saudita, Tunísia, Chile, México e Israel dispõem de aplicações ambiciosas da fertirrigação com reaproveitamento de esgoto na agricultura.
“Em Israel, por exemplo, 80% do esgoto é revertido para a agricultura. Isso representa 50% da água voltada para tal. No México, há um plano de irrigação com esgoto bruto de 100 mil hectares. Agora eles já usam o resíduo tratado, mas os agricultores nem queriam, pois os índices de produtividade do milho com a utilização do esgoto bruto eram enormes. Pimenta também, mas basicamente milho, culturas tipicamente mexicanas. Além disso, a média de produção que a região obtém é maior que a média nacional de produtividade”, comenta Freire.
segundo analista da copasa a empresa vai expandir o projeto e levar para outras cidades, que sofre com as mesma falta de água.
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